Com base nesse objetivo, o texto que inicia a série investiga o fenômeno realizando uma revisão da literatura sócio-antropológica sobre estigma e discriminação, de um modo geral, analisando os trabalhos sobre AIDS
e estigma, de modo mais específico, e avançando algumas questões para o entendimento do processo de estigma a que estão submetidas as pessoas que vivem com HIV e AIDS. Com base nessa primeira discussão, de cunho mais teórico, os autores propõem alguns passos para a intervenção, elaborando um esquema para a ação. Esperamos que esse debate possa repercutir tanto nos espaços acadêmicos quanto no movimento social e, em sendo assim, que a sua mensagem final se traduza num maior fortalecimento das pessoas que vivem com HIV/AIDS enquanto cidadãos.